História

A Sociedade Esportiva Palmeiras é um clube poliesportivo brasileiro de São Paulo que tem como modalidade principal o futebol. O time de futebol do Palmeiras é um dos clubes brasileiros com maior numero de títulos e torcida.

 As cores do clube são o verde e branco. Quando fundado em 1914, tinha também o vermelho, mas foi retirado por causa da Segunda Guerra Mundial. O Brasil na época entrou em guerra contra o Eixo (Alemanha, Itália e Japão), por pressão do governo nacional, o vermelho foi tirado e o time que na época era chamado de Palestra Itália virou Palestra de São Paulo virou o Palmeiras.
Seus títulos mais importantes no futebol são a Copa Libertadores da América de 1999 e a Copa Rio de 1951, considerado na época como o primeiro Mundial de Clubes de futebol da história, embora não seja assim reconhecido pela FIFA.
O Palmeiras é a equipe brasileira com o maior número de títulos de abrangência nacional conquistados, vencendo todas as competições oficiais que disputou criadas no País. Com destaque maior para seus 8 títulos nacionais: 4 do Campeonato Brasileiro (1972, 1973, 1993 e1994), principal disputa do País desde 1971; e mais 2 da Taça Brasil(1960 e 1967) e 2 do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967 e 1969), principais disputas brasileiras entre 1959 e 1970, que foram oficializadas pela CBF em 2010 também como Campeonatos Brasileiros. Além destes campeonatos, o Palmeiras já venceu no País a Copa do Brasil de 1998 e a Copa dos Campeões de 2000, competições também organizadas pela entidade máxima do futebol brasileiro. E esperamos que var conquistar muito mais.
No Estado de São Paulo, o Palmeiras também é um dos principais vencedores, com mais de 20 conquistas do Campeonato Paulista de Futebol e mais dois títulos extras da mesma competição. Em 1996, o alviverde conquistou o estadual daquele ano com a melhor campanha possivel neste campeonato. Foi campeão com 83 pontos ganhos em 90 possíveis, com um índice de aproveitamento de 92,2% dos pontos disputados e 102 gols marcados em 30 jogos realizados. Desde então, esta marca jamais foi alcançada por qualquer outra equipe na competição.
Em 1965, foi inaugurado o Estádio Magalhães Pinto, o "Mineirão", e, para os festejos da inauguração, organizou-se um amistoso entre a Seleção Brasileira e a do Uruguai. Pela primeira vez na história do futebol brasileiro foi convidado para compor toda a delegação, do técnico ao massagista, do goleiro ao ponta-esquerda, incluindo os reservas. O Palmeiras. Uma primazia única em reconhecimento que recebeu da imprensa e do povo a alcunha de "Academia de Futebol". A partida foi realizada no dia 7 de setembro(data da independência brasileira), e o Palmeiras ou o Brasil derrotou o Uruguai por 3 a 0. 
Em 2005, no dia 11 de outubro, foi sancionada na cidade de São Paulo a Lei n.º 14.060, que definiu o dia 20 de setembro como o "Dia da Sociedade Esportiva Palmeiras", que passou a integrar o Calendário Oficial do Município de São Paulo.HISTÓRIA
A História da Sociedade Esportiva Palmeiras começa no dia 26 de agosto de 1914, quando o clube foi fundado por imigrantes italianos na cidade de São Paulo com o nome de Società Sportiva Palestra Italia, há um monte de fundadores, mas os principais são quatros:Luigi Cervo, Ezequiel Simone, Luigi Emanuelle Marzo e Vicenzo Ragognetti. 
Os fundadores:
“O navio “Colombo” acaba de chegar da Europa. Entre todos aqueles que desembarcaram e, pela primeira vez pisaram em solo brasileiro, estava Caetano Tozzi, o primeiro dentre os italianos a se registrar nos serviços brasileiros de imigração.
A vida de nosso personagem não foi melhor nem pior do que a da maioria dos “oriundi”, como eram conhecidos os italianos que deixavam sua pátria. Nos quase 50 anos em que viveu no Brasil, este imigrante mostrou o espírito aberto às coisas de nosso País, sem deixar de lado o amor pela Itália.
Mas houve um único detalhe, um pequeno item que marcou para sempre o nome de Caetano Tozzi e de uns poucos outros italianos foi um dos fundadores do Palestra Itália. Era o início de um marco na história do futebol brasileiro e mundial.
Os italianos queriam também jogar futebol, ou como eles diriam, cálcio.
Quatro italianos – Luigi Cervo, Ezequiel De Simone, Luigi Emanuelle Marzo e Vicenzo Ragognetti-Se encantaram com a visita do Torino e do Pro Vercelli, times do futebol italiano, e resolveram que os filhos da Itália e os filhos dos filhos da Itália também precisavam de uma equipe de futebol.
Mal o Torino e o Pró Vercelli embarcaram de volta à Itália e os quatro italianos trabalham no intuito de fundar o clube com o qual tanto já sonhavam. Não haveria mesmo momento mais propício, já que toda a comunidade italiana se encantara com a presença das duas equipes patrícias. O Torino e o Pró Vercelli ajudariam na fundação do Palestra.
Na época, circulava em São Paulo um jornal, o “Fanfulla”, órgão oficial e porta-voz voltado aos italianos, que trazia, sempre, notícias da Velha Bota. Como Ragognetti era um de seus fundadores, não teve dúvidas em conclamar a presença de todos os conterrâneos, na edição do dia 19 de agosto de 1914. O texto era o seguinte: “Todos os quais desejarem participar da criação de um clube italiano de cálcio (futebol) devem comparecer às 20h00 no número 2 da Rua Marechal Deodoro para a reunião de fundação do Palestra Itália”.
As pessoas pensaram que o clube teria, como os outros da época, recitais e bailes. Mas não: os quatro rapazes estavam decididos que o carro-chefe do Palestra Itália seria o futebol, e disso não abririam mão. Os descontentes e decepcionados se foram, e uma nova reunião foi marcada para a semana seguinte, dia 26 de agosto de 1914. Nela, enfim, seria fundado o Palestra Itália.
Foram seis longos dias de muita expectativa. Cervo, Simone, Marzo e Ragognetti mal puderam esperar até que chegasse aquela data. Mas, enfim, o dia 26 de agosto de 1914, uma quarta-feira, entraria para a história. Exatamente na hora marcada, estavam presentes ao número 2 da Rua Marechal Deodoro exatas 46 pessoas, hoje consideradas os fundadores do clube.
Foram tempos difíceis. Os fundadores ficaram tão emocionados com a fundação do time que deixaram o dinheiro pra segundo plano e eles não tinham muito dinheiro, senão pouquíssimo.
O primeiro presidente do clube foi Ezequiel Simone. Não bastassem os bolsos vazios, aquele italiano se viu às voltas também com uma série de conflitos de interesses, já que todos os 46 sócios-fundadores se julgavam no direito – e de fato o tinham – de fazer valerem suas opiniões particulares.
Pressionado, Ezequiel Simone permaneceu no comando por apenas 19 dias, cedendo seu posto a Augusto Vicari.
Mas uma coisa interferiu nisso. A primeira guerra mundial em que a Itália lutava contra o Império alemão. A Itália começou a recruta para seu exercito, imigrantes italianos e la se foi Vicari defender seu país.
Em seu lugar no Palestra assumiu Leonardo Paseto.
Com a guerra a colônia deixou de enviar ao Palestra os fundos que costumeiramente fazia. Não eram muitos, mas eram alguns. Tal dinheiro passou a ser enviado à Cruz Vermelha e à Pró-Pátria.
Paseto chegou à conclusão de que o melhor para todos, inclusive para o Palestra, seria a morte do time. Dali a pouco, acreditava, a guerra terminaria e, então, todos se reuniriam para ressuscitar o querido clube e o tornar grande e forte.
Mas não era desta forma que um dos idealizadores, Luís Cervo, pensava. Quase sempre calado, ele resolveu intervir de forma mais direta, como nunca fizera antes. Um murro na mesa e o juramento de que o Palestra não iria morrer, que o seu ideal e o dos outros três jovens imigrantes – Ragonetti, Marzo e Simone – haveria de vingar. “Uma partida de futebol! Temos que organizar uma partida de futebol!”, gritou Cervo. “Assim mostraremos que estamos vivos e que seremos grandes!”, concluiu.
Porém, a grandiosidade estava mesmo nos planos desta grande paixão. Assim, escolhido o adversário, o Savóia, clube da colônia italiana na cidade de Sorocaba – que é bom frisar: de fraco nada tinha – o time começou a treinar muito para que um grande papel fosse feito. A fim de chamar a atenção de todos os patrícios da região, ficou acertado que tudo o que se arrecadasse seria entregue à Cruz Vermelha italiana. Assim foi dito e assim foi feito, com a entidade beneficente recebendo 200 contos, uma fortuna na época.
Domingo, 24 de janeiro de 1915. Aquela tarde entrou definitivamente para a história não só do Palestra, mas também de todo o futebol. Foi exatamente às 15h00 que o primeiro time do Palestra entrou em campo. Os 11 heróis que vestiram a camisa azul com a faixa branca, levando sobre o coração o distintivo contendo a cruz da Casa Real de Savóia, foram Stilittano; Bonato e Fúlvio; Police, Bianco e Vale; CavinattoAlegretti, Amílcar e Ferré.
O placar de 2 a 0, feito com os gols de Bianco e Alegretti, deu um novo sopro de vida ao Palestra, pouco antes fadado ao esquecimento.
De fora, olhos lacrimejados de emoção, sabor de vitória e de dever cumprido, estava Luís Cervo. Ele sabia que, dali em diante, seria impossível acabar com o clube que ele e muitos outros, apesar do pouco tempo, já tanto amavam.
Não fosse a ação de homens como Luís Cervo, certamente hoje não existiria o Palmeiras.
A segunda guerra mundial iria interferir mais ainda no Palestra. Quando o Brasil entrou na guerra do lado dos Aliados contra os países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália).

Teoricamente, o Palestra, era apenas um time do futebol brasileiro, que nada tinha a ver com tudo isso. Mas por meio de um decreto-lei, assinado em junho de 1942, o presidente Getúlio Vagas obrigava todas as instituições esportivas que tivessem nomes estrangeiros a mudar suas denominações.
Desta forma, o Germânia passou a ser Pinheiros; o Espanha, de Santos, Jabaquara; e o São Paulo Railway, Nacional. Até a Portuguesa de Esportes, que não precisava mudar nada, passou a se chamar Portuguesa de Desportos, se bem que ninguém viu muita diferença em tal alteração. Havia, naquela época, outros dois Palestras Itália no Brasil: um em Belo Horizonte e outro em Curitiba. Estes, claro, também tiveram de mudar seus nomes, passando a se chamar Cruzeiro e Paraná.
Mas a mudança mais traumática foi mesmo a nossa, a do Palestra Itália de São Paulo, pois que então, sem dúvida, já se tornara um dos grandes do futebol brasileiro. Houve profunda relutância por parte de diretores, conselheiros e torcedores em aceitar tal imposição governamental. E mais tarde nasceria o Palmeiras. O vermelho que antes era cor do clube seria retirada também.”
Na sua primeira partida com o novo nome, sagrou-se campeão paulista com uma vitória sobre o São Paulo FC no Estádio do Pacaembu. Nas décadas seguintes, ampliou seu acervo de títulos e se consolidou com uma das equipes mais importantes do Brasil.
Nos "anos de ouro" do futebol brasileiro, quando o País conquistou seus três primeiros títulos mundiais de futebol o Palmeiras era um dois poucos times que conseguiam ser páreo para o Santos de Pelé, considerado um dos maiores times do mundo em todos os tempos. Na ocasião, por conta da técnica apurada e pelo toque de bola refinado de seus jogadores, o Palmeiras foi comparado durante anos a uma "Academia de Futebol", que teve entre os principais protagonistas, em duas fases distintas e consecutivas, grandes nomes do futebol, como Ademir da Guia, Dudu, Julinho Botelho,Djalma Santos, Servílio, Tupãzinho, Luís Pereira, Leivinha, César e Leão
 
     
Coincidentemente, após o maior ícone da Academia, o meia Ademir da Guia, encerrar a carreira em 1977, o Palmeiras ficou durante um longo período sem conquistar títulos. Conhecido como "Divino" por conta da grande classe no trato da bola e pela eficiência, Ademir é considerado o maior jogador da história do alviverde, com a impressionante marca de 901 jogos disputados, 153 gols marcados e dezenas de títulos conquistados, entre campeonatos oficiais e torneios amistosos nacionais e internacionais.
O jejum de títulos entre 1976 a 1993 foi o mais longo da história do clube e exigiu paciência da torcida. O martírio alviverde foi sepultado depois que a diretoria idealizou uma inédita parceria para a gestão do futebol com a empresa multinacional Parmalat. Tal acordo, possibilitou a contratação de grandes jogadores e técnicos competentes, como Luiz Felipe Scolari, que recolocaram o Palmeiras na trilha das conquistas.
Depois do novo período de alegria e já com o término da parceira com a Parmalat, a torcida alviverde conviveu com a enorme tristeza do rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2002. Numa demonstração de paixão e fidelidade, apoiou o Palmeiras na conquista da Série B de 2003. A primeira década do Século XXI foi um período de tentativas de reestruturação que voltou a levantar um título de primeira divisão somente em 2008, quando conquistou o Campeonato Paulista com Diego Cavarieli, Valdivia, Kleber, Pierre e Alex Mineiro. A partir daí, não conquistaria nenhum título nacional ou internacional.
Até que em 2012, ano em que Marcos anunciou a aposentadoria o Palmeiras voltou a ser campeão da Copa do Brasil, com um elenco que tinha M. Ramos, T. Heleno, L. Amaro, Bruno, M. Assunção, Valdivia, Maikon Leite e Barcos.  




























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