
Com Felipão, jovens das categorias de base do Palmeiras tiveram chances, deram bons inícios e depois caíram no desgosto da torcida alviverde. Vamos começar com o caso de Gabriel Silva, ótimo lateral-esquerdo, campeão duas vezes com a seleção sub-20 do Brasil e que mostrou forte ligação com o Palmeiras. Depois teve uma brusca queda de rendimento e foi vendido para a Udinese que o emprestou a um clube pequeno europeu e sumiu do mapa futebolístico. Patrik, um dos pontos chaves no time de Felipão, com titularidade inquestionável, mas também caiu de rendimento, apesar de fazer mais de 100 jogos pelo clube, agora tem futuro incerto. Vinícius, o mais jovem a atuar pelo profissional no Palmeiras, começou bem com Felipão, mas com a chegada de novos atacantes voltou ao banco e quando jogou, jogou mal. Deola viveu uma frase de ídolo e depois apagou.


Mas com Gilson Kleina, tudo está mudando. Felipão não queria botar pra jogar alguns das categorias de base com medo de queimar-los. Gilson Kleina fez isso e agora são titulares. O volante João Denoni, ótimo no desarme individual e com bom chute de fora da área roubou a vaga de Márcio Araújo e Patrik Vieira pegou a vaga de Tiago Real que substituía o machucado Valdivia. Patrik Vieira mostrou que gosta de atacar, se posiciona bem e sabe armar as jogadas.


Outro jovem que estará dando as caras é Bruno Dybal, promovido para o time profissional e considerado a maior jovem da base palmeirense nos últimos 20 anos. O jogador da base palmeirense que mais ganhou e ganha destaque da imprensa. Até Vinicius que entrou no final de alguns jogos mostrou que reaprendeu futebol com Kleina. Vale lembrar que Bruno, eleito o melhor goleiro da Copa do Brasil, também é formado das categorias de base. Outros destaques na base são Diego Souza, Bruno Sabiá, Luiz Gustavo e Lucas Taylor.
Recentemente, o Palmeiras ganhou uma nota da CBF como clube formador, algo que outros times grandes, inclusive Corinthians e Santos buscam ter. As categorias de base do Palmeiras parecem que no final tem futuro.
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