domingo, 16 de agosto de 2015

Palmeiras 4x2 Flamengo - Análise

O Palmeiras entrou em campo com três derrotas seguidas, contra o Cruzeiro, Coritiba e Atlético-PR, se distanciou dos líderes e foi a campo sem poder contar com Egídio suspenso e Vitor Ramos lesionado. Marcelo Oliveira tinha que mostrar porque é bi-campeão do brasileirão e escalou o time com Zé Roberto que não jogava há alguns jogos, Andrei Girotto ao lado de Arouca, Jackson para fazer parceria com Victor Hugo na zaga e optou por colocar Alecsandro de titular.
Logo nos 5 primeiros minutos o esquema do técnico parecia estar dando certo, com Zé Roberto cobrando escanteio e Jackson vindo por detrás da zaga, livre, cabeceando para o fundo da rede. 1 a 0. Pelo Flamengo, Sheik e Guerrero, ambos ex-corinthians eram os que davam mais trabalho. Os flamenguistas ficaram pedindo um pênalti num lance do rubro-negro Pará, alegando que Girotto o derrubou. Pará já vinha se jogando, mas pareceu ter tido mesmo contato físico.
Alguns minutos depois, Jackson deu uma furada, Guerrero aproveitou, se livrou de Prass e caiu. Mais um pedido de pênalti, porém, pelo replay, tá para ver que Guerrero não tem o pé preso pela perna de Prass, ao contrário, consegue saltar antes do toque, porém, a ponta do pé prende no chão, como a grama e terra voando evidenciam. Lance normal.
O primeiro tempo foi o Flamengo com mais posse de bola, com algumas finalizações que exigiram elasticidade de Fernando Prass, a única coisa boa da gestão de Arnaldo Tirone. E foi isso, um a zero para o Palmeiras que deu mais sorte.
No segundo tempo, Lucas, sentindo-se mal, teve que ser substituído por Lucas Taylor, garoto da base de 20 anos, usando a camisa 42 do nem um pouco bem lembrando Luis Felipe. Lucas Taylor inclusive mostrou bastante disposição, toque e raça. Lucas é melhor, João Pedro ainda é melhor no ataque e no cruzamento, mas Lucas Taylor está a altura para substituir Lucas e é melhor defensivamente do que João Pedro, essas foram as primeiras impressões.
Jackson não é um zagueiro muito forte. Victor Hugo ficou sobrecarregado algumas horas. O gol de empate do Flamengo veio numa furada espetacular de Jackson em que Ederson empatou o jogo, Victor Hugo tentou desviar para fora, Prass estava desequilibrado, gol.
E ainda no segundo tempo, em lance de mão na bola, dentro da área, não foi marcado pênalti para o Palmeiras num lance igualmente polêmico ao do Flamengo, visto que no campeonato já foram dados pênaltis assim.
E então o Flamengo virou o jogo com Ederson, de novo ele, num lance muito semelhante ao gol de Jackson, com a defesa palmeirense só olhando a bola.
Marcelo Oliveira então, para ver o time reagir, colocou em campo o muito criticado desde sua volta Cleiton Xavier, que na área deu uma cabeçada, a bola desviou no peito do zagueiro rival Samir e entrou. O apito deu gol contra, mas gol de mesmo jeito. 2 a 2 e muita comemoração alviverde.
A partir daí o time pareceu melhorar todo. Jackson ia mais forte nos lances, mas não de forma desproporcional, porém, ainda acho que Nathan seja melhor, embora não o colocaria imediatamente depois das vaias e de ter sofrido jogando na improvisado na lateral-direita. Zagueiro é zagueiro nesse caso.
Cleiton Xavier não participou decisivamente nos lances de maior perigo, mas deu cadência para o jogo, coisa que seu companheiro Robinho não conseguiu e por isso saiu vaiado. Robinho merece ser vaiado mesmo, embora a função de meia-armador não lhe seja a de origem.
O gol da virada da virada veio com Dudu, numa transição rápida de passes, num belo pivô de Alecsandro, ficou com visão limpa para chutar na saída do goleiro. Belíssimo gol e novo ânimo para o time.
Alguns minutos depois, com o espírito do Flamengo abaladíssimo por tal infortuna, um pouquinho de confusão na área flamenguista e Alecsandro, com a regra do ex, marcou e comemorou muito. 4 a 2 e vitória garantida e volta para o G4. E com isso, torcedor palmeirense, é para torcer que essa vitória seja o início de mais uma bela sequência.

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