
O maior lateral-direito de todos os tempos, fosse do mundo, da seleção brasileira, do Palmeiras, Portuguesa, ou Atlético-PR. Djalma Santos é sem sombra de dúvidas para os palmeirenses um dos 10 maiores ídolos do Verdão de todos os tempos, este conquistou 3 Paulista, 2 Taça Brasil, 1 Rio-São Paulo, 1 Torneio Roberto Gomes Pedrosa e foi uma das bases da nossa famosa Academia de Futebol, ao lado de Ademir da Guia, tanto que os dois foram titulares quando o clube representou o Brasil na abertura do Mineirão contra o Uruguai.
Djalma tinha características incomuns para época de um lateral, além de defender, ele apoiava o ataque, e apoiava de forma excelente, graças ao seu bom pote físico, forte saúde, técnica e sua habitual jogada de cobrar o lateral para dentro da grande área adversária. Uma amostra de sua força e equilíbrio.

Sua carreira começou na Parada Inglesa, mas despontou para o profissional na Portuguesa em 1948, onde jogava de meia, mas pela chegada de Brandãzinho, foi colocado na lateral-direita, onde mostraria bom serviço, alias, foi uma dupla e tanto esses dois na Lusa, tanto que Santos foi convocado pela primeira vez à seleção brasileira em 1952, onde até marcou gol de pênalti na derrota para Hungria de 5x2.
Em 1958, voltou a ser convocado para disputar a Copa do Mundo na Suécia, porém ficou no banco a competição inteira de De Sordi, até a final quando este se machucou e Djalma jogou a final junto de Pelé e assim a seleção fez 5 a 2 na Suécia e o Brasil pela primeira vez é campeão da Copa do Mundo e Djalma Santos foi eleito o melhor lateral-direito da competição, pois a atuação foi impecável.

Foi em 1959, que Djalma Santos saiu da Portuguesa, com 434 partidas e 33 gols, para jogar pelo Palmeiras. Em 1962, na Copa do Mundo do Chile, o Brasil foi campeão de novo, dessa vez com Djalma presente sempre nos titulares, o que lhe rendeu no ano seguinte a vaga do time da FIFA, o único brasileiro selecionado. Sua ultima Copa foi a de 1966, no fiasco da seleção em que o técnico convocou 47 jogadores e cortou para 22.

Em 1968, Djalma deixou o Palmeiras com 498 jogos e 10 gols e foi encerrar a carreira no Atlético-PR, onde fez 32 jogos e marcou 2 gols, além de um estadual pelo time. Se aposentou em com 42 anos, ele morreu em Uberaba onde morava e fazia tratamento médico a algum tempo, mas não conseguiu e faleceu por causa de uma pneumonia grave, uma instabilidade hemodinâmica que resultou tudo numa parada respiratória.
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